sábado, 22 de junho de 2013

ProfessorJOÃO

                           

 

Professor João, minha história de vida está em superação. Vejo que não tens tempo ´para me escutar. Seria muito se pudesse criar este tempo, ou as suas tarefas em relação as suas ideias impedem de dar uma solução para um problema que foi criado dentro da escola e que me diz respeito ? E aos meus e minhas colegas que aqui também foram parte de uma omissão. Fomos prejudicados por uma matéria em que o zero era palavra de ordem. Porém alguns conseguiram se acomodarem, por uma questão de não se importarem se fizeram uma prova e passaram ou se fizeram a prova e não estão nem aí. Até parece que estou me queixando para que haja uma solução. Eu rodei nesta matéria sim. Porém entrei em outra situação que me parecia legal para poder subir mais um degrau. Quem fala comigo não imagina a dificuldade de conseguir acompanhar o raciocínio mais rápido da juventude. Tenho a audição prejudicada, e estou inscrito em um programa que alicerça uma conveniência entre os normais. Fui incluso como normal de audição. Possuo dois aparelhos para poder consolar uma aproximação com os normais. Porém ainda assim não consigo ser rápido o bastante para acompanhar os calcanhares de Aquiles. Tenho alguns professores que ao se vestirem de professores , nas suas roupas existem ganchos ou possivelmente alças, onde se o senhor olhar para vários deles sentirá uma afetuosidade, também uma aura de motivação e carisma na orbita deles. Porquê adoram suas profissões. Enquanto que se olhares nas suas vestes,(Prof..) encontrarás só cordões e algumas alças.  Destas alças surgem pequenas pontas soltas, se alguém pendurar ,por certo cairá,  enquanto se algum aluno pendurar-se nas alças dos professores, alguma solução terão. Quem sabe se algum aluno pedir favor a sua pessoa e se pendurarem, tenho certeza professor João, o senhor vai dar os ombros e fazer de que não importa o problema deles e ao ficarem com as mãos cansadas de tentarem se segurar nas suas cordas. Ainda assim, sacudirás para que se larguem e deixem de fora sua preocupação com eles. Parece que o estou acusando pela falta de tempo, mas não é esta a minha intenção, é mostrando ao senhor que esquecestes da sua profissão quando se formou e tinha vários alunos pendurados nas suas soluções. Quase não tinha espaço para a quantidade de colegas que tinha e vislumbravam as suas motivações. Professor João, ainda é tempo para repor as suas partículas de humor em ordem, atenda as pessoas com mais entusiasmo e as suas cordinhas começarão a se enroscarem umas nas outras e poderemos nos agarrar nas tuas alças sem a preocupação de cair. Garanto que teus superiores também vão criar condições de um sorriso para as tuas manifestações de solidariedades, para com todos os que tem dificuldades. Te agradeço por ter perdido um minucioso tempo de descontração, e que nesta inclusão em que pôde acompanhar, vais ter um orgulho dos teus alunos. Tua família notará esta diferença também. 

domingo, 7 de abril de 2013

SURPRESA !

                                                                               Surpresa 1
 
 
             Nunca imaginei que o meu perfil dava uma má impressão para os meus professores de faculdade.  O que por fim consegui quebrar o gelo numa conversa de pouco tempo. Me referi que apesar de ter uma cara feia , eu procurava não olhar no espelho. Sei, que ao trabalhar com pessoas de idade em uma turma de jovens, sempre os professores acharão um ponto para pensarem que estamos discordando de seus intentos. Meu pensamento esta jovem com ideias, fervendo nos meus neurônios, a vontade de aprender as matérias que tenho estudado em aulas complementam os muitos artigos que aprendi em minha vida. Fiz cursos técnicos, recebi certificados, trabalhei em grandes industrias em que a robótica pertencia a sétima geração com processadores. Fico triste em ver que a informática na faculdade ainda esta criança. Mal sabem os meus professores que a minha capacidade na área técnica supera muitas teorias que estão sendo administradas. Minha microempresa de fabricação de produtos eletrônicos, quer casar com a vontade de ensinar. Porquanto mesmo com sinais de tempos na minha face eu sou um a pessoa empolgada que esta sempre se superando, mesmo que as duvidas são visíveis na cara dos que me escutam. Vejo que os alunos estão iniciando a aprendizagem da área técnica da informática para a frente e não do básico, que diz quem fez, inventou, como é como surgiu, como deveremos trabalhar com as energias, tanto elétricas e derivadas em muitos segmentos. Minha corrida é contra o tempo e preciso conseguir discípulos da minha pratica. Vejo coisas de imagens pequenas que aprendi em anos 70, num á-é-i-ó-u da faculdade, onde apoio o inicio de uma robótica de fraldas.
Vejo também que o modelo de robótica que os alunos tentam montar parecem mais um relógio pedido passagem para as horas. Com a desmotivação por uma vez que eu apresentei, me deu uma desesperança para o aproveitamento das qualidades adquiridas com o passar do tempo. Vejo pessoas que tinham nas suas mentes qualificações, que foram desvirtuadas em uma questão de saber para querer aprender , e mostrar em vez de ensinar. Hoje a palavra ensinar não cabe mais nos dicionários porque uma criança nasce sabendo, e o que o professor faz é mostrar um caminho para o aluno se ajustar a realidade. Minha intenção para concluir o curso é a minha pressa de pegar o tempo de vida para mostrar como se faz o trabalho com elétrica e eletrônica, visto que muita coisa precisa do básico. Chamamos de técnico hoje o trocador de placas, e poucos que se habilitam a procurar uma solução de um problema com um aprofundamento na capacidade de pesquisa com instrumentos.


meus alunos nos anos 2013

Meus alunos nos anos 2013

               Nunca imaginei ter alunos e alunas tão comprometidos com a matéria de computação, como as que tenho na Escola Municipal Sol Nascente, cidade de Santo Augusto no Rio Grande do Sul. Fiquei muito orgulhoso que ao me apresentar para as turmas, eles já me conheciam e fizeram festa para minha chegada. Qual foi a surpresa da professora regente da classe ao ver aquela turma ficarem empolgadas com a possibilidade de retornarem ao laboratório de informática. E, como não poderia deixar a emoção de lado a minha voz, vez primeira embargou. Tomei um folego. Pedi a professora que estava dando a sua aula para que tivéssemos uma conversa para liberar os alunos e alunas em determinado período. Como de fato isto ocorreu. O primeiro encontro aconteceu numa quinta feira com alunos do 5º ano do fundamental. A parceria com eles, ficou mais solidificada com as novas teorias aplicadas nas suas ferramentas de trabalho no computador.  Já na sexta feira a empolgação dos meninos e meninas das classes de estudo, também do fundamental, não foi diferente das turmas. Cada qual tiveram vontade de contar as suas novidades porque, como, quando e também os fatos se sucederam em suas vidas. Que benefícios e proveitos tiraram com os trabalhos no ano anterior, em aprendizado com aos trabalhos digitados. Verifiquei , que apesar de muitos deles não terem uma maquina , e a internet, aproveitaram para irem na Casa da Cultura, que tem uma LAN Publica, criada pela prefeitura para conseguirem comunicar-se com redes sociais, e fazerem pesquisas. Alguns informaram que usaram maquinas de parentes, ou até maquinas de lans particulares . Fiquei muito contente de ter participado do meu primeiro dia de aula com eles. Comecei um novo marco na história formada na cabeça na mensagem que mostrei aos alunos. Tenho esperança que um dia ao passar e conversar com eles em qualquer parte da cidade ou outro lugar, possamos rir e contar os "causos" que deixaram recordações para o beneficio de seus conhecimentos. Para poder fazer  os trabalhos andarem temos em primeiro lugar conhecer cada personalidade e perfil do aluno e sua família, o que fazem, como vivem, vestem, alimentam-se e como vem para a escola. Não basta dar ordem ,cobrar e xingar, temos que ter um carisma, que em primeiro momento as aversões, que é normal acontecer, nos fazem a primeira barreira para transpor. Portanto ao representar uma parte da vida dos alunos, devemos ter as mãos ocupadas com responsabilidades e mostrar um caminho para seus deveres.

segunda-feira, 25 de março de 2013

QUEM É O PROFESSOR DE FATO?

Quem é o professor de fato?
 Meus caros professores que estão vendo estas colocações . Verifiquei que o coração que fala mais alto é daqueles que recentemente se formam em graduação. Quem faz graduação é professor também, o que faz pós também, mestrado e aquele que prova uma determinada tese, (doutorado) também é um professor. Porém voltemos aos fatos que eu digo que quem é mais fervoroso na sua profissão é aquele que esta com toda a ansiedade de ter contatos imediatos e mostrar o seu interesse , a sua imaginação,  coordenação e vontade de ser declarado o carismático. Todos que fazem a pós graduação sabem e se qualificam e não deixam de ser um professor, O mestrado não dá para julgar também porque é um professor que esta numa área bem superior, e por fim o Doutor com todo respeito a sua capacidade de mostrar uma tese e que se ficar comprovado será mais um com dignidade. Voltemos ao mais humilde que está vislumbrado com o inicio de carreira . Tudo faz , recorta papel , tenta atrair aos alunos para si , e tem todo um aparato de deveres para cumprir, então vamos aos status, separação já se nota, não em questão de amizade, mas de concorrências. Aquelas que o poder maior só dá passagem para aqueles que tem mais posição. E na hora de dizer eu tenho mais é o que deixa o aluno com menos . Pois o professor encara as suas qualificações como méritos de suas aspirações. E lá vem o professor humilde que tem para si uma enorme satisfação :Eu consegui me formar, sou professor. VIVA! DE RESTO A HISTÓRIA INICIA E CONTINUA....

sexta-feira, 8 de março de 2013

Profissão:Professor

Profissão: professor.


           Deixei a minha infância para traz e com ela a minha liberdade das ruas. Dos meus brinquedos que eu inventava, criava e imaginava. Estudei, parei. Cresci, namorei, casei, tive uma família com uma menina e três meninos. Eles também fizeram as suas artes ,também estudaram, cresceram e frutificaram. Netos começaram a vir ao mundo, somaram com mais três emprestado, e perfizeram onze. Minha vida conseguiu mais uma sobrevida após rodar na prova de aprovação para ir para o purgatório. Por mais seis vezes a morte fez paradas no coração. então me conformei e comecei a estudar aos cinquenta e quatro anos, falta pouco mais de quatro matérias para conseguir o objetivo.
  Terminar a licenciatura, mostrar o que aprendi, e mostrar para as pessoas o que realmente é o caminho que devem tomar. Eu quero ter uma formação de professor. Realmente completar mais esta etapa de vontade superada. Não parar por aí fazer o pós, quem sabe o mestrado, e dedicar no doutorado. Ser professor é gratificante ,para minhas aspirações de viver.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Somos todos jovens

Estamos em férias de nossas escolas, mas muito incomum das anteriores, meditamos sobre vários jovens que perderam suas vidas, pela estúpida sensação de uma diversão dentro de uma boate. Chamada KISS ( pode-se dizer Beijo da morte). Em 242 pessoas que tinham projetos e ambição para as suas vidas. A ganância de alguns integrantes da diretoria deste clube talvez mais do que diversão, queriam fazer um ponto de encontros casuais, porém pecaram ao deixarem a segurança local com uma porta de uma entrada e na mesma porta a saída. A sensação de perdas de colegas formaram perguntas das mais difíceis de serem aceitas, porque lá dentro por certo a diversão estava bem descontraída entre colegas de uma faculdade, que festejavam vários motivos. Porque não dizer de alegrias sem malícias, de jovens com pensamentos no futuro como empreendedores. Fiquei muito emocionado com todos os fatos acontecidos, porque viam-se estampados nas fisionomias de muitas pessoas a mistura de tristeza com expectativa de poder chegar em sala de aula e não ver seus colegas, seus amigos ,seus parentes. Retornar a escola e ficar perplexo com estes fatos, não conseguindo ainda tomar uma posição de retomada de suas direções. Hoje passados vários dias do sinistro as reportagens ainda continuam, e devem ter prazos sem fim para falarem destes acontecimentos. Aos pais que enfrentaram estes quadros de violência, o meu pesar, pois pai também eu sou, assim aluno também, e estou estudando. Rogo por todos que perderam suas crianças, e tenham forças para superarem esta provação.