sábado, 15 de março de 2014

Os maquinas humanas

                                 Os maquinas humanos


            Vejo que é ótimo, um progresso só de virtualização, nós temos um problema de preguiça humana.
Querem mais facilidades e menos problemas. Parece que as crianças ficaram ágeis.    Porém ao questiona-las sobre como se fazem as coisas e tal coisa? AH! Tenho que ver na internet. A cabeça não é mais o que pensa. (Temos que ter a tecnologia com um titulo para poder solucionar algo). Vemos então que a sociedade está montada hoje de CIBERNÉTICOS. (Muitos sem instintos de soluções próprias).     Podem dizer estou avançando como um autodidata. Ficam deslumbrados com o conhecimento adquiridos com a informalidade comentada por outros, com pouca confirmação de origem. Aí as pessoas que vivenciaram outras épocas onde as dificuldades eram superadas com o auxilio braçal, e tinham soluções de fato, dão oportunidade das pessoas se surpreenderem com as ideias criativas e bem resolvidas. As coisas hoje tem de ser fáceis e não com problemas e soluções que empreguem esforço e a dificuldade. Assim ao contemplaremos nossos avós, eles criaram soluções de pequenas ideias e os nossos futurísticos criaram problemas com grandes compartilhados, não resolvendo por si só. Distribuem tarefas aos parceiros um pouco das dificuldades para que achem respostas bem maleáveis. Depois passam para outra turma juntando o processo, como se fosse um todo e quando pronto e funcionando se pronuncia o idealizador e construtor da solução. Depois recolhem opiniões e as transformam em solução. O mérito das questões resolvidas é desta pessoa que se apoderou das criatividades e das pesquisas feitas nas maquinas. Com a visão passada eram os humanos que traziam as soluções diretas para os problemas. Com a evolução das maquinas, que podemos dizer que vieram para auxiliar os homens, ao mesmo tempo deixam o individuo menos pensante e criativo. Dedilhar um teclado e colocando na parte de pesquisa de um navegador, instantaneamente aparecem milhares ou milhões de respostas para tal pergunta e palavras. Então a pessoa está numa condição cibernética do movimento virtual. Como base as teorias construtivistas que tem "PIAGET "o seu teórico de maior expressão em que: "Todos os homens são inteligentes e que essa inteligência serve para buscar e encontrar respostas para seguirem vivendo".
O projeto AMORA , a produção textual tem rompido com o formato mais próximo do professor, com mais chance de ter uma avaliação positiva, onde o ensino tradicional, que os alunos geralmente, produzem textos a partir de propostas dos professores atendendo uma organização externa, não pessoal, numa dimensão linear, com começo e fim.

                                        SOBRE O PROJETO AMORA
     O Projeto Amora objetiva a reestruturação curricular caracterizada pelos novos papéis do professor e do aluno demandados pela construção compartilhada de conhecimentos a partir de projetos de aprendizagem e integração das tecnologias de informação e comunicação ao currículo escolar. O projeto atualmente envolve alunos de 6° e 7º. anos do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação da UFRGS.  Em Porto Alegre. RGS.    Esse projeto está em funcionamento desde 1996.                                                   
      Acompanhando uma turma em sala de aula, o principal prato cheio é a falta de consideração com os colegas, que se propõem a realizar pesquisas de fato, buscando em livros, ou respostas adequadas de professores. Estes se valem de serem espertinhos e buscam copiar da internet respostas prontas que as vezes nem servem para o fim que se propõem. Perguntado como foi que conseguiu realizar a pesquisa. Prontamente, fiz da internet. Tudo bem, esforço mínimo, para uma busca não proposta.
 Estes alunos em um presente do amanhã terão sempre nas costas dos outros a solução não assimilada por ele. Nesta fase o professor que parecia descartado das suas atribuições de mestre volta a ter uma razão de estar presente, não só para auxiliar o aluno. Porém mostrar como é feito na pratica. Pois, deixar o professor fora das questões, é deixar por conta dos alunos. Estas comparações que estão sendo produzidas é justamente para mostrar o caminho e o descaminho feito com o auxilio da internet. Para alguns alunos se mostrar com poder é a falta de consideração, pois muitos não tem o suporte social. E, para estes mostram-se para desconsiderar o outro colega.(Porque o meu tio tem..., meu pai vai me dar..., eu tenho computador... , na fazenda do meu vô..., o notebook do meu pai..., nisto aparece o constrangimento do outro colega porque sua posse não permite se comparar a estas explorações de grandeza. Para se mostrar é fácil, para tirar vantagens, que pode sair do compromisso na aula e perante ao professor. Esta mania de grandeza atrapalha o seu futuro, porque tudo na internet lhe dá respostas fáceis.      Enquanto o outro colega aprende de fato. Mesmo penalizado e taxado por esta concorrência desleal em um certo dia a troca de consistências se mostrarão ao contrario. O que aprendeu na internet, e aquele que seguiu uma orientação proposta por um professor. Para considerar ainda a parte de internet vemos que ao chegar em um laboratório colocamos alguma turma de ensino fundamental para trabalhar com algum texto ou artigo e pesquisa. Encontramos algum gênio apressados, curiosos, junto aqueles que não dispunham de computador em casa.     Uma tarefa de acompanhamento do professor em deverá equalizar os procedimentos para ter uma turma no todo. Haverá aqui um planejamento por parte do professor para mostrar o modo, o sistema e a ordenação de uma edição. (Lembrando que tudo esta sendo elaborado num laboratório de informática). Desde o ligar e desligar, temos de dar oportunidade a todos alunos neste contato fazendo uma sequência, uniformizando a turma. Vemos com apreensão certos alunos que se aventuram em abrir redes sociais que ainda não foi mostrado. Eles sabem os locais que alguns tem ao observarem os pais, ou tem um computador, ou vão em casa de parentes e amigos aprendendo truques e manobras diferenciadas como um "cracker". E, quanto a nós docentes que podemos fazer para competir com estas facilidades? Compreendendo  estas dificuldades, e a velocidade que a mídia entra em todos lugares, a medida a ser inserida em nossos currículos será aprofundar conhecimentos mais apurados para mostrar caminhos corretos para os alunos, onde podem ou não devem entrar. Notamos que alguns abrem redes sociais mentindo que tem maioridade isto surpreende e devemos estar atentos nos sites que estão visitando. O perigo está muito grande por aparecer em adultos "conversando", e simulando um encontro de amizade. Quando acessamos na internet e  se tens duvida se movimentaram algum site duvidoso, entre no histórico e ali está toda uma viagem que foi feita. Depois que o adulto usou para fazer a sua parte de pesquisa, limpe também seu rastro porque através disto um espertinho abre o local de sua pesquisa. Aqui nós vimos uma comparação de homens maquinas, usando comparações de pessoas e alunos que não tem oportunidade de adquirir um bem da mídia e a disparidade de poder de compra das famílias de outros. Devemos aceitar esta disparidade social onde freiamos nossos ímpetos de duvidas e cada vez mais vamos ter respostas para cada poder demonstrada. 




quarta-feira, 12 de março de 2014

O menino, o jovem,o adulto

                         O menino, o jovem , o adulto

                Tantos fatos que fazem parte das minhas memórias, eu conto em forma de história sobre a minha educação.    A recordação é uma coisa que guardo com muito carinho. Sou muito minucioso nas minhas observações, o que faz o meu cérebro uma biblioteca de ações guardadas, como se fossem pastas de arquivos.   Talvez a mais distante, seja em que a minha idade era 03 anos.    Lá pelos idos de 1957, brincando com um triciclo e de repente o cano entre o banco e o guidão, quebrou. Juntei as peças e tentei emenda-las, mas,  ao largar elas  caiam no chão. Até que observei que no cano cabia um cabo de vassoura, peguei-o e coloquei enfiado nos pedaços. Parece que a  madeira foi feita para usar no tamanho e espessura que precisava para consertar o triciclo.        Ainda mais, amarrei as duas partes com o cabo no lugar, firmando. Não ficou ótimo, porém me diverti bastante com o triciclo. O ano seguinte a novidade era o carrinho de lomba, e na casa dos meus pais o corredor da casa era como uma pista de corrida em reta. Ali eu, e meus irmãos passamos a infância, divertindo com os amigos, que queriam pilotar o brinquedo. Para empurrar poderia ser alguém, os pés serviam de direção. Se sozinho ajoelhava e pegava nas guias e empurrava com  um dos pés fazendo movimentar.  Inventamos um modo de empurrar com um pedaço de madeira e ficávamos sentado dirigindo com os pés.  Assim passava o tempo com este brinquedo. Até que um dia pensei em fazer um freio,  com uma madeira colocava entre o rodado e o chão, e alevantava com arrasto. Numa destas vim correndo demais porque o corredor tinha um enclinamento e tentando freiar a madeira entrou debaixo do rodado e levou minha mão de arrasto. Fiquei bastante ferido, por vários dias.  Com a ajuda de meus irmãos e de amigos o carrinho passou numa remodelação virando um carro fechado com quatro  rodas.   Neste brinquedo podíamos sair pela quadra e ter o privilégio de ser um motorista.                Chamamos de ônibus porque tinha um banco carona atrás do motorista. Por ser pesado dois amigos empurravam e um dirigia. Sempre no final da tarde depois de cumprir com a escola, e fazer temas de casa. Nossa diversão foi por muito tempo em nosso bairro com brincadeiras variadas. Fui crescendo e mantendo recordações, completei os seis anos, em 1960, e entrei no jardim de infância. Numa escola estadual. "Carlos Rodrigues da Silva". Bem atrás do campo de futebol do Zequinha, ou seja São José futebol clube, no bairro Passo D'areia. E ao lado da igreja Santa Maria Goretti. Numa das manhãs ensolaradas minha professora Leda de Freitas, me acudiu porque uma dor no lado direito da barriga quase me fez desmaiar. Ficou apavorada e mandou chamar minha mãe para levar ao médico. Fiquei dois dias em casa e sem ter uma razão para esta dor e febre. Então apareceu a explicação do médico.    Provavelmente uma cólica renal. No meio do ano uma tragédia aconteceu e que eu anunciei para a professora que havia um fogo lá fora, estávamos com as janelas fechadas porque era inicio de inverno em junho. A professora a principio não quis mostrar que ficou assustada me disse :_ Bobagem. Mas olhando de novo pediu calma e que levassem as pastas de cadernos junto. Saímos e as salas estavam sendo esvaziadas as pressas. Depois deste incêndio na igreja senti mais tarde que foi um ato de herói, em avisar a professora. Pouca coisa conseguiram salvar deste incêndio, lembro ainda que uma coisa importante, conseguiram tirar para a rua, um órgão tipo fole que está sendo usado ainda. Este fato ao longo dos anos acompanhei vendo a construção de uma paróquia monumental. Isto durante mais cinco anos. Encerrei o primário e consegui estudar em um colégio salesiano, onde a maioria dos professores eram padres. As matérias eram de currículo completo pois não houve reforma lá. Por comparação o que aprendi na vez, hoje seria no ensino médio. E ainda desmembrado em outras parte aprendendo em módulos. Em cada fim de semana tínhamos obrigação de ir na missa e depois ganhava entrada de cinema, quem participava do Oratório festivo. No caso eram futebol, brinquedos, e outras diversões. Tudo no período da manhã, no domingo. A tarde assistíamos filmes originais ,ao entrar ainda ganhávamos gibis na entrada. Mas não só de filmes podemos recordar, sim de educação nas tardes durante a semana, porque pela manhã eram as aulas. Tínhamos trabalhos de arte. ministrada pelo prof. Onorindo. Aprendíamos artes gráficas usando os tipos, para montar palavras e frase. Até formar textos, manipulando a impressora de tipos. Neste ano não consegui passar nas matérias, como se diz: rodei. Fui transferido para o colégio Dom João Becker, uma escola estadual. Onde estudei pela manhã e depois a noite. Meus estudos ficaram sem regras por que a escola não puxava muito no aprendizado. Senti diferença no modo de aprender. Mas, assim mesmo consegui encerrar o 1º grau ou seja hoje fundamental. Para o período de 1969 e 1970, fiz cursos de aperfeiçoamento técnico no SENAÍ de Porto Alegre. Consegui aprender desenho técnico, eletricidade de auto, eletricista instalador. Completei  algum curso no SESI, e entrei nas fileiras da Aeronáutica. Estive em Belo Horizonte onde vim graduado cabo com formação de bombeiro. Tive formação técnica de eletrônica no SENAÍ, eletricidade comercial e residencial. Encerrei a carreira militar em 1981. Fiz cursos de aperfeiçoamento de informática de 1985 a 1987 no SENAÍ estudei software e hardware e computação lógica com linguagem de máquinas. Tudo era novo para eu. Parei de estudar Onde a família foi a minha importância. Parei com os estudos, mas a vontade de vencer era muita e busquei aperfeiçoamentos.    Consegui obter o certificado de PNQC no SENAÍ com vaga na fabrica de automóveis GM. Terminei o curso médio através do proeja em 2004. Fiz uma cirurgia em 2008 cardiovascular, e 2009 fiz vestibular no IFFarroupilha  conseguindo uma boa colocação.  Entre 250 candidatos aproximada, fiquei com 13º lugar. Tenho orgulho em estudar ali nesta escola, porque estava presente trabalhando na obra como eletricista. Para vencer obstáculos e poder contar um pouco da minha vida, tenho de ter cara, no peito fazer frente e saber enfrentar desafios usando as lembranças de uma infância que foi de minhas memórias. A pessoa aproveita o máximo, com razão superando desafios que a vida coloca em seu caminho. Saber reconhecer as oportunidades, empreendedor de um caminho para o seu ideal.